Cirurgia Oral e Implantologia

Os implantes já não são considerados experimentais e a sua eficácia está perfeitamente documentada.
Um implante dentário pode, essencialmente, considerar-se como um análogo substituto duma raiz natural, apresenta uma forma cilíndrica ou cónica, semelhante a um parafuso, e é constituído por titânio com um revestimento especial que permite a união com o tecido ósseo.

Este processo de união entre o osso e o implante é designado por osseointegração e permite que o implante funcione como um dente natural. De facto, as reabilitações com implantes são tão parecidas com os dentes naturais que, quem os coloca, não sente a falta do dente respectivo

Dra Ana Rita Nóbrega

Médica Dentista

Mestre em Implantologia

Docente de Reabilitação Oral UFP

Dr Francisco Correia

Médico Dentista

Pós-graduado em Cirurgia Oral

Procedimento

Quando a estrutura óssea é boa, o procedimento cirúrgico de colocação de um implante é simples e atraumático, sem a necessidade de efectuar incisões (abrir a gengiva), com a excepção duma pequena incisão circular, através da qual o osso é preparado para receber o implante.

Quando a estrutura óssea é menos boa (tipo de osso e/ou quantidade, ou quando necessitamos de efectuar algum procedimento complementar), recorremos ao procedimento cirúrgico convencional com incisão e retalho (abrindo a gengiva) para visualizar a estrutura óssea e efectuar os procedimentos regeneradores necessários.

O osso é preparado e o implante colocado. No fim é aplicado um parafuso de cicatrização sobre o implante. Aguarda-se pela osteointegração do implante, período que pode variar entre mês e meio a 3 meses, para depois reabilitar protéticamente o paciente.

Uma estratégia cada vez mais frequente e na ausência de patologia infecciosa local, consiste na colocação imediata do implante no local duma extracção, permitindo aproveitar o osso alveolar e reduzir o numero e o tempo de tratamento.

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